A medicina nuclear é uma especialidade médica que está crescendo rapidamente devido à sua capacidade de fornecer diagnósticos precisos e tratamentos eficazes para uma ampla gama de doenças. Esta área da medicina utiliza materiais radioativos de forma segura para visualizar e tratar condições médicas, desempenhando um papel crucial na detecção precoce e no tratamento de doenças. Neste artigo, abordaremos o que é a medicina nuclear, como funciona, os benefícios que oferece, e desmistificaremos alguns dos mitos associados a ela.
É uma especialidade médica que utiliza pequenas quantidades de substâncias radioativas, conhecidas como radiofármacos, para diagnosticar e tratar diversas doenças. Ao contrário de outros procedimentos radiológicos, que focam nas características anatômicas dos tecidos, a medicina nuclear permite a avaliação do comportamento metabólico dos órgãos, possibilitando a detecção de anomalias funcionais antes que alterações morfológicas ocorram.
A Medicina Nuclear tem suas raízes na descoberta da radioatividade no final do século XIX. Desde então, avanços significativos foram feitos, incluindo o desenvolvimento de novos radiofármacos e tecnologias de imagem mais precisas. Os principais marcos incluem:
A principal função da medicina nuclear é auxiliar no diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas. Ela é especialmente útil para:
A medicina nuclear é uma área multidisciplinar que integra conhecimentos de diversas áreas para otimizar diagnósticos e tratamentos. Abaixo, exploramos alguns dos principais campos de estudo que contribuem para o avanço desta especialidade médica.
Imagem Molecular
Terapia
Física Médica
Radiobiologia
Oncologia
Cardiologia
Neurologia
Endocrinologia
Ortopedia
Sou Médica Nuclear e Cardiologista com especialização em Patologia Cardiovascular pela Université Paul Sabatier – Hôpital Rangueil, Toulouse/França (2003). Concluí meu Mestrado em Medicina Interna pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE em 2004 e meu Doutorado em Cardiologia pela Universidade de São Paulo – USP em 2008.
Desde 2008, coordeno o Serviço de Medicina Nuclear do Hospital das Clínicas da UFPE. Além disso, sou Professora Associada III no Departamento de Medicina Clínica, onde coordeno a disciplina de Métodos Complementares de Diagnóstico desde 2010. Também integrei o corpo docente da Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFPE, atuando como coordenadora acadêmica de 2013 a 2015 e vice-coordenadora de 2017 a 2018. Em 2019, migrei para a pós-graduação de cirurgia da UFPE, onde coordeno a disciplina Métodos Diagnósticos em Imagem em Cirurgia, uma das minhas atuais linhas de pesquisa.
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